sábado, 12 de setembro de 2015

Metrosidero dois meses depois

Passam hoje dois meses que publiquei aqui a história de um  metrosidero resgatado do lixo. Será então interessante ver como, dois meses depois a árvore evoluiu. Como na referi na altura, limitei-me a fazer o meu trabalho, de lhe proporcionar todos as condições para que pudesse sobreviver; a partir daí o trabalho mais importante seria a vontade de viver da árvore.

Relembrando, com cerca de duas semanas depois de a ter trazido do lixo e hoje:




6 comentários:

  1. Konigvs, só para eu ir aprendendo algo mais, quais foram as condições que lhe proporcionaste para recuperar tão bem?!
    Já agora e sobre a 'arruda' , cá por casa secam todas e ficam muito parecidas com o estado degradado em estava esse teu Metrosidero , não levando para o lado da superstição que tem a fama da arruda, porque achas que morrem e secam por cá por casa, as arrudas?!
    Regas muito...pouco.....mantens a terra húmida....nem por isso?! deixas secar e regas?! só colocas água no prato?! já experimentei muitas variantes e tem secado todas.......grrrr.
    Bom trabalho esta tua recuperação. Diz algo quando tiveres tempo vago...se é que isso faz parte da tua agenda. Haha!
    Abraço,
    Vítor

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    1. Olá Vitor,
      Não fiz nada de especial. Limitei-me a retirar a planta do vaso onde estava e passei para um vaso bem maior com mais terra e reguei muito bem porque a terra que tinha estava completamente seca.
      Quanto à arruda, mesmo as que estão na terra (os meus pais têm umas quantas) elas por vezes secam, ou então são comidas pela lagarta da borboleta cauda-de-andorinha que gosta muito de ali deixar os ovos. Mas a arruda é uma aromática, não precisa de grandes cuidados. Acho que o que podes fazer quando as vires ficar com mau aspeto é dar-lhe uma boa poda que ela assim rapidamente irá puxar novos rebentos. E isso é comum a todas as aromáticas. Por vezes ficam muito lenhosas e velhas, e então faz-se uma poda rente que elas rebentam logo com bastante vigor.

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  2. Olá, Konigvs!
    Ok, agora se a próxima a vir a secar....vou a podar ver se a recupero, obrigado.

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  3. Há muito tempo que tenho a ideia de fazer um "hospital" de plantas, há tanta gente que usa as plantas como se fossem descartáveis.

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    1. É um conceito interessante. Só me lembro assim de algo do género, em Lisboa e Sintra, e relacionado com bonsais. As pessoas deixam-nos lá quando vão de férias, (e pagam um X ao dia) ou levam-nos lá quando estão doentes para serem tratados.
      De resto o descartável está na ordem do dia e em tudo. Vivemos tempos de excessivo consumismo, de comprar tudo por impulso, muitas vezes só pelo prazer de comprar, e depois - tal como as crianças fazem com os brinquedos - encosta-se para o lado, e compra-se outra coisa qualquer. Até nas relações entre as pessoas. Infelizmente tudo é descartável.
      No que às plantas diz respeito acontece o mesmo. As pessoas não fazem o trabalho de casa. Vão a grandes superfícies onde vêem lindas plantas - e elas só são vendidas quando estão mais bonitas - compram sem saber se a planta vai crescer muito ou pouco, nem quais as suas necessidades.
      Falei nos bonsais, e a mim dá-me uma imensa pena, passar, por exemplo, na Leroi Merlin - onde compram bonsais por atacado, e depois é vê-los lá aos montes, sem água a definhar, completamente secos, e muitos já mortos. Claro que eles devem ter lucro na mesma - e o lucro que interessa hoje em dia - mas uma pessoa até se sente mal a ver aquele cenário.

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  4. Já por 2 vezes comprei bonsai no Merlin para os salvar da morte.

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